Essa foi a segunda edição dos workshops de fotografia que tenho produzido no MAPU [living in harmony], na Patagônia Chilena.
É sempre um pequeno desafio em criar um programa que traga um “click especial ” e que tenha densidade no processo.
Saiu nesse programa um mix de atividades onde fotografamos em campo, fizemos cavalgada, passamos por lugares extraordinários, aprendemos um pouco mais sobre a cultura local, e mais do que tudo, nos conectamos.



O progroma aconteceu dentro de uma semana, onde foi criada uma agenda com visitas fotográficas em locais cenográficos com uma saída a cavalo por 8 horas, onde fotografamos paisagens, detalhes dos camponeses que têm uma relação forte com seus cavalos, fizemos um pick-nick rústico em um refúgio, com empanadas e sopa esquentadas em panelas de ferro, tomando vinho da “bota” e conversando sobre a vida rural e do campo com os locais.
Tivemos uma diária com fotos em estúdio e pudemos explorar diversas situações de iluminação, e o entrosamento entre todos aconteceu de forma tão espontânea, que parecia que todos que estavam ali já se conheciam a muito tempo.



















Em uma outra diária saímos a um Bosque Centenário com árvores ancestrais . O foco aqui foi tentar fotografar com uma intenção mais artística, buscando explorar a composição, texturas e iluminação de forma mais ousada. Levamos uma máquina de fumaça para criar um efeito dramático em algumas cenas. Nesse ensaio contamos com a Pati Beck para somar no resultado de nossas imagens.
Cada participante no seu tempo, um ajudando o outro, tivemos como resultado linguagens bem diferentes !














Uma outra atividade foi com um foco no storytelling de Silvano Ferraza, um artista que faz suas iscas de pesca com mosca. Ele tem seu atelier e ferramentas que prepara suas iscas manualmente e com muito detalhe e riqueza.
É uma de suas paixões e fiquei contente em podermos ter realizado esses registros, contando um pouco de sua história.







Por último, fomos atá o pequeno porto do lago Espolon, fotografar a Barcaza Esperanza, que é uma pequenina balsa que diariamente faz o traslado de pessoas, veículos, animais e madeira para o povoado que vive do outro lago do lago. Fotografamos o Sr. Albert, que é o capitão responsável para que essa travessia seja feita sempre com cautela e cuidado, atravessando as águas e respeitando o vento austral.







Abaixo algumas imagens de bastidores feitas pelo celular no decorrer da nossa semana !
Realmente foi uma semana que vou levar guardada dentro de mim, com memórias maravilhosas, conexões sinceras
e fotografias deslumbrantes.
Valeu turma, foi demais, sem palavras ! Gratidão eespero revê-los em breve !
